PARTE I - Fogo no Céu









ANO 2.085 D.C.



As chamas irromperam o céu estrelado naquela noite. Os destroços lançaram-se sobre a quilométrica estufa no sul do Amazonas fazendo com que se estilhaçasse. Ao levantar-se dos escombros um velho agrônomo tirou seus óculos do macacão e olhando para o alto, estático observou dezenas de invasores Grukall descendo de rapel.



Antes que pudesse correr, o ancião sentiu a gélida e negra lâmina Grukall partir-lhe até a cintura. Limpando sua espada, o Comandante Thyroll posicionou-se à frente das tropas:



_ AGRUPEM-SE! QUALQUER VERME HUMANO QUE SE MOVA É NOSSO ALVO!



Obedecendo a ordem, quatro pelotões se formaram, cada guerreiro portava uma armadura de quase três metros de altura e por ser forjada com negras e foscas pedras lunares, dava-lhe uma aparência rústica como se os invasores fossem gárgulas vivas.



As mortes que ocorreram nas colônias agrícolas naquela noite não deram qualquer explicação a Artilharia do Exército Brasileiro que bombardearam toda a região com canhões de plasma à 9 quilômetros de distância...



No dia seguinte, o Comandante Antunes foi chamado para dar explicações ao Governador do estado, Jonas Matos.



_ Bom dia comandante! Espero que a madrugada o tenha dado uma boa criatividade, pois você vai precisar para me explicar o motivo de ter bombardeado toda a Sétima Colônia – disse o Ministro entrando apressado na sala com uma xícara de café na mão.



_ Bom dia Governador... felizmente, com uma equipe como a minha, não preciso de criatividade para fundamentar minhas decisões...– respondeu o militar de pele negra e cavanhaque branco. E continuou:



_ O setor de inteligência detectou uma freqüência energética muito acima do normal, logo, verificamos que se tratava de uma carga explosiva com capacidade para detonar cerca de 22 colônias. Não tive dificuldade em ordenar o bombardeio de plasma, afinal era o único meio de atacá-los sem detonar a carga.



_ Entendo... mas, de onde surgiram? Não foi detectado nenhum transporte Grukall, nem possuíam qualquer plano de fuga não é mesmo?



_ Ainda estamos trabalhando nisso, enquanto isso, enviaremos uma equipe para a Zona Vermelha para colher informações.



_ Desde eles apareceram destruindo aquela Sonda de reconhecimento em Vênus que esses animais não nos dão sossego! Quando pretendem acabar com isso afinal?



_ Não depende de mim senhor! Sou responsável apenas pelo território nacional, mas o projeto de ataque mundial contra os Grukall está quase concluso e teremos mais utilidade defendendo a Terra do que atacando a Zona Vermelha.

_ Assim espero General...






Zona Vermelha






_ Aqui é Líder Celeste, torre de suporte pode me ouvir?



_ Sim Líder Celeste, estamos com problemas para captar as imagens de seu visor, sua equipe chegou em segurança?



_ Positivo. Estou nos charcos do Planeta Grukall, região 9TR, na Zona Vermelha da Via Láctea.

_Continue Líder Celeste.

_Há muita lama aqui, me cobrindo até os joelhos, o céu roxo indica tempestade ácida nas próximas horas, prioridade 01: procurar abrigo, prioridade 02: estabelecer comunicação visual com o posto avançado Grukall nesta região.

_As ordens foram objetivas Líder Celeste, encontre o ponto onde foi detectada a explosão nuclear aí na Zona Azul 22 horas antes da chegada deles aqui.

_Não poderei fazer isso se minha equipe não estiver abrigada. Estou encerrando a Transmissão.

_Espere Líder Celeste, não terminamos os...droga ele encerrou a conexão.



_Então Celeste, boas notícias? – perguntou Wiliam o atirador.

_Negativo, eles não conseguem imagens visuais, vamos esconder nossa nave de transporte e encontrar abrigo para a tempestade. Movam-se.



Os militares que acompanharam o Sargento Freitas, o Líder Celeste, eram os melhores de sua unidade, mesmo assim o ambiente era extremamente hostil, chuva ácida e a temperatura acima de 60º C, os impossibilitava de tirar traje de Sobrevivência. De repente o rastreador gritou:



_ LÍDER CELESTE! TENHO ALGUMA COISA SE MOVENDO NO MEU RADAR!

_ Rastreador, o que é isso nos seus monitores? – perguntou o Líder Celeste enquanto carregava seu fuzil com munições calibre 12mm.



Neste instante, do meio da lama à sua frente ergueu-se com um grito agudo, um enorme verme de quase 6 metros de altura com milhares de dentes finos e avermelhados na única cavidade de seu corpo esbranquiçado.



_ DISPAREM NA CABEÇA SEUS CÃES! NA DELE OU NA DE VOCÊS!– gritou o Líder Celeste enquanto recuava disparando seu fuzil.



O Verme chicoteou dois soldados com o próprio corpo e enquanto um deles foi arremessado para o alto com o impacto, foi engolido pela criatura.



_ ESPALHEM-SE! FOGO À VONTADE! – Ordenou o Líder Celeste enquanto pegava uma granada de plasme em seu cinto.



_ AFASTE-SE SENHOR! – Gritou Rocha, e equipado com um lança-mísseis de 60mm preso ao seu cinto disparou contra o verme.



Uma enorme explosão de chamas se formou no ventre daquele da criatura, seus pedaços se espalharam pela região, enquanto terminavam de pegar fogo.



_ ...lá se foi nossa discrição... – comentou o rastreador.

_ Bom trabalho homens, recolham seus equipamentos e sigam-me, pois à essa altura os Grukall já sabem onde estamos...- ordenou Líder Celeste, pegando sua mochila em meio a lama e caminhando para dentro do Pântano.



...continua.

por Douglas Knupp
Quando consegui a façanha de rolar um crítico no meu NH em lábia - que é 8 - e convencer o Doug e o Rodrigo a gravarem o podcast, deixei bem claro que não seria uma empresa simples. Nesse curto espaço de vida pública, já ficamos noites sem dormir, já discutimos, já xingamos a mãe um do outro, mas nunca deixamos de cumprir com nossa tarefa, trazer a luz da existência um novo episódio do Novas Crônicas. Bem, nunca tínhamos deixado. Infelizmente tivemos problemas, e venho aqui publicamente dizer... que a culpa foi do Rodrigo! hauhauhauah


Essa biba louca instalou Asylum Arkham no pc dele e como um bom nerd, não conseguiu parar de jogar, deixando assim não apenas seus amigos "casteres" na falta como também nossos ouvintes! Claro que também teve o problema com o HD - não entendo porque eles sempre dão problemas - mas ainda assim, como diria um pensador: Errar é humano, ter em quem por a culpa é estratégico! hahaha

Brincadeiras a parte, desculpem a nossa falta, sabíamos que por ventura isso poderia acontecer, só não esperava que fosse tão cedo!
Fiquem agora com mais uma parte da saga Lâminas Inimigas.



Episódio 03: Lâminas Inimigas: Parte 03 - Uma Nova Milícia [48:44m]
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Boa Tarde Galerinha!


Espero que nos perdoem por não termos postado o Pod na quinta-feira passada.
(Aliás, Postado+Pod = Podado, vou usar isso de agora em diante ^^)

O caso é que tive um probleminha com meu PC, e isso atrasou nossa edição, logo atrasando a "podagem".
Mas até o fim dessa semana estará tudo resolvido e voltaremos às atividades normais com muita aventura, diversão e horas perdidas de sono, nosso é claro.
Abraços.
By Akatsu.
=]
PARTE III - Encontro com o inimigo


Ela retira o capuz. Deixando transparecer seu rosto cinzento e de traços finos, olhos de uma cor amarelada brilhante, cabelos negros e longos e recarrega novamente sua uma besta.
-Laudine... Diz She-endor - Traição maior não existiria sem você!
-Me poupe das lamentações velho, nos entregue o que queremos. Fala Laudine apontando a besta para She-endor. E continua:
- Sabe o que está acontecendo não sabe? Você me ensinou a preparar a toxina que agora circula em suas veias, nos ensinou a matar com eficiência...
-Chega de tolices She-endor! Rexor avança na direção de Eldrin e Shendor com sua corrente esticada entre suas mãos. -Fim da linha pra vocês dois.
Eldrin avança na intenção de atacar Rexor, mas She-endor o interrompe:

-Vocês aprenderam bem, mas esqueceram que nunca devem subestimar um mago.
Rexor ataca com sua corrente enquanto Laudine dispara mais uma de suas flechas envenenadas na direção de She-Endor.
Ambos ataques são detidos há poucos centímetros de tocar o mago e uma onda de choque forte o suficiente para afastar os lobos e derrubar Rexor e Laudine é emanado de She-endor.
O mago flutua há pouca distancia do chão erguendo uma muralha de fogo do chão, tomando todo o ambiente, seus olhos são tomados por uma luz vermelha, as chamas encobrem She-endor e Eldrin enquanto desaparecem deixando somente cinzas e corpos dos lobos queimados. Rexor e Laudine não os vêem mais.

-Ah, maldição! Grita Rexor com raiva.
Eldrin e Shendor escapam, porém, ambos estão feridos. A Floresta do Espírito Lamuriante está bem a frente deles, She-endor tenta andar apoiando-se em seu cajado, mas cai pelo veneno que já o consome.
-She-endor! Grita Eldrin vindo para ajudá-lo.
-A floresta está bem a nossa frente Eldrin, sabíamos que a partir deste ponto você seguiria nesta jornada sozinho.
-Não She-Endor...
- É preciso. Você tem o necessário para trazer luz onde há trevas...Continue seguindo, use o mapa com sabedoria e leve isso com você. Diz o mago com a voz fraca.

She-endor entrega o fardo verde que carregava para Eldrin que o desembrulha. Seu conteúdo revela uma bela espada e um arco.

-Èren-andor e Ranian... A voz de She-Endor falha, mas recompondo-se continua:
-No passado foram armas de reis... estas armas têm uma magia muito especial, será necessário tempo para compreendê-la, para o arco Ranian eu infelizmente não tenho flechas, mas quando você as tiver verá o quão esplendido é esta arma.
Eldrin pega as armas e guardando-as olha para She-endor.
-Há meios de ajudá-lo She-endor podemos fazer um remédio com ervas para o veneno, é só me dizer qual delas procurar.
-Não há tempo Eldrin. Siga em frente, Rexor e Laudine ainda não se cansaram de nos procurar, talvez eu deva ir até eles e lhes ensinar boas maneiras...
-Bom, é aqui que nos despedimos meu jovem tenha cuidado e boa sorte, o destino de muitas vidas dependem de você. Diz o mago olhando para trás.
She-endor se levanta com dificuldade e da às costas para Eldrin caminhando.
Eldrin se vira para a Floresta do Espírito Lamuriante, ela é sombria e pouco convidativa, se os rumores e lendas sobre ela forem verdade... Eldrin pensa no que poderá lhe acontecer e isso lhe dá medo, esta entrando em um caminho obscuro onde talvez não haja volta.
Ele dá o primeiro passo em direção a escuridão que o aguarda, mas antes se volta pra trás.
-Nos veremos novamente She-endor?
O mago não responde e continua andando.


continua...
por Fábio Couto.


Noite...

























Apenas dois levam a carroça com os corpos. Vai ser Fácil, o dinheiro gasto com as meretrizes vai ser o suficiente; É só virarem a rua.
Pronto! Amadores; Ou elas que são profissionais? Não me importa.
Furtivamente vou até a carroça, me agacho, e levanto um pouco o pano que cobre os corpos.
- Harry? Harry, você está aí?
- Claro que sim idiota!
- Ah eu já sabia?
- Como descobriu!?
- Senti seu fedor!
- Ande, como está o ombro?
- Pegou de raspão, enquanto estava no trem tratei um pouco dele, minha sorte é que você atira mau.
- Você deveria ser contador de piadas Harry e não ladrão de trem.
- Vamos embora.
- Como está Wanda?
- Bem!



Tarde...


O centro da cidade estava lotado. O Sheriffe já fazia seu discurso. Dizia que havia acabado com nossa ameaça. De certa forma sim, o trato que fizemos após ele me chantagear deu certo, entreguei nosso grupo e ele evitou o roubo do trem...
- HAHAHAH!
- Que foi Jimmi está louco, quer que nos vejam?
- Han! Desculpe lembrei algo engraçado.
- Vamos Harry, pare de olhar para as mulheres, elas não gostam do seu cheiro.
- Você que pensa.

Cadeia...

Fim da tarde, início da noite, as pessoas ainda estavam no centro fazendo suas festividades. Contei os guardas e sei que só tem um na cadeia guardando os presos, e é aquele balofo!

- Harry truque do bêbado lembra?
- Claro!
- Seu cheiro ajuda!
- Só desmaiá-lo não precisa matar ninguém, quero sair dessa cidade bem.
- como assim bem?!
- A você entendeu! Ande logo quando der o sinal eu entro.

Barulho de alguém caindo!
Entrei! E o que vejo é o Harry dando de ombros segurando a arma pelo cano e o balofo desmaiado no chão.
Corremos até as celas, o que vimos são dois outros presos dormindo, e Henry e Joe em outra cela.

- Vamos senhoras a cavalaria chegou, acordem!
- Demorou muito Jimmi!
- Estava... à não interessa.
- Andem logo quero sair dessa cidade o mais rápido o possível.

Manhã seguinte...

Cavalgamos pelos trilhos por uns vinte minutos após o lugar onde tudo aconteceu.
Chegamos numa espécie de caverna. Quando entramos e seguimos até seu fim, só o que podia se ouvir era nossas gargalhadas contando todo aquele dinheiro.
- Seu plano deu certo Jimmi.
- Claro se fosse seu estaríamos pobres e presos Joe!
- Não foi nada demais apenas enquanto mantínhamos todos eles ocupados Harry jogava a grana pelo trem, depois juntou tudo aqui e cavalgou novamente para ou trem e fingiu-se de morto.
- Com certeza com esse fedor ninguém iria conferir se estava vivo ou não.
- Então amigos como sempre, seguimos cada um para o seu lado, quando a grana acabar nos encontramos novamente por ai.
- E Wanda?
- O que tem Eu?
- Vai com quem?
- Com meu irmaozão é claro!
- Vocês fedem!
- Cuide do seu irmão baixinha.
E todos riem...

Cidade seguinte...

- Prefeito! Prefeito!
- O trem chegou!
- A guarda já está pronta?
- Sim senhor! Mas temos um problema.
- Como assim?
- É melhor o senhor ver com seus próprios olhos.
- Vazio! Quero um telegrama imediatamente para o Sheriffe.

Mesma manhã na cidade do Sheriffe...

Após saber da fuga dos presos, o Sheriffe recebe seu telegrama e lê. E a única coisa que disseram que ele fez foi gritar.

- JIMMI MALDITO!




Por: Rodrigo "Akatsu"

Boa tarde amigos, está no a continuação da saga Lâminas Inimigas, o capítulo de hoje se chama "Visitantes Inesperados" e nele veremos nossos amigos tentando lidar com uma ameaça que pretende acabar com os festejos da cidade de Ankmar!

Andre, Rodrigo e Thiago, voltam a interpretar Heitor McAedan, Ahzer Folks e Átrox, respectivamente, tendo Douglas como o narrador desta grande aventura!
Bem vindos às Novas Crônicas.


Episódio 02: Lâminas Inimigas: Parte 02 - Visitantes Inesperados [49:20m]
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PARTE II - Confronto
Enquanto era fulminado pelo olhar embebido de ira de Rexor, o jovem elfo, com o veloz pensamento, acrescentou:
-Pensei que aquele conselho de abutres fosse enviar alguém mais habilidoso para eu enfrentar.
-Hun...Posso ver que você ainda tem a língua afiada, antes de cortá-la me diga onde está o mapa daquele velho tolo.
-Mapa? Do que você esta falando?
-O mapa para dentro da Floresta do Espírito Lamuriante que vai guiá-lo para encontrar Lidrion.
-Ou sim, esse mapa. Ahn... Não.
-Idiota! Não brinque comigo!
Rexor usa sua corrente e o arremessa de encontro a uma arvore, Eldrin se choca com violência ele cai ao chão desnorteado.
-Você é fraco Eldrin sempre foi.
-Diga-me, porque quer lutar contra seu povo? Perguntou o jovem elfo, tentando ganhar tempo.
-Tudo o que almejamos é reerguer nosso império e marchar livres por todas as terras.
-Eu também gostaria muito disso, mas não posso aceitar que vidas sejam sacrificadas para obtermos essa liberdade, nossos ancestrais fizeram coisas terríveis e se é nosso destino pagar pelos pecados deles que assim seja, eu posso esperar que os deuses nos perdoem, mas se eu matar inocentes para ser livre serei um condenado para sempre.
-Então, será um elfo morto!
Rexor corre e salta por cima de um galho usando seu corpo como contra peso faz com que Eldrin fique pendurado pelos pés de cabeça para baixo.
O corpo de Eldrin emitiu um forte estalo e sem poder se conter, gritou.
-Seu tempo esta se esgotando Eldrin...
Rexor andou até a frente ao corpo de Eldrin e desembanhando sua espada:
-Você só vive ainda porque por algum motivo acham que é necessário.
-É. E pretendo continuar assim. Respondeu Eldrin enxergando uma saída...
Vernum Agar Afari!
Uma esfera flamejante atingiu Rexor direto no peito e o projetou para longe libertando
Eldrin das correntes que o prendiam e cai ao chão.
Ele pensa em até mesmo ficar e dar conta de Rexor, mas prefere correr em direção a Floresta e contra o tempo.
Percebendo algo vindo em sua direção, Eldrin salta rapidamente girando seu corpo para direita em uma manobra acrobática. Ao esquivar-se das correntes de Rexor, percebe que elas passaram a poucos centímetros de sua cabeça e apoiando em sua perna esquerda vira-se preparando-se para o combate.
Uma arvore cai ao lado partida ao meio e de dentro da fissura ouve:
-Minha missão é levar o mapa inteiro e você vivo, mas, vivo não significa que não possa quebrar alguns ossos.
Rexor ataca mais uma vez, dessa vez arremessa sua corrente em um ataque de cima para baixo na direção de Eldrin que esquiva-se para a esquerda, a corrente volta pelo alto e novamente tenta acertar Eldrin, mas o jovem elfo da mesma forma esquiva para direita, Rexor recolhe a corrente e arremessa novamente na direção de Eldrin, só que desta vez, evocando:
-Ziors Norrad Rendir!
Sua corrente ficou totalmente em chamas e bateu violentamente no chão causando uma onda de choque. As chamas arremessaram Eldrin para longe deixando uma cratera no solo.
Eldrin fita a queimadura se formar em seu braço esquerdo, com o peito voltado para o chão, ele toca com palma da mão o solo e então:
-Ordum Éran Enar!
Plantas começam a se mover, galhos e raízes agarram e se enroscam em Rexor tentando aprisiona-lo. Usando sua espada para cortar a vegetação, vê que não é suficiente.
-Seus truques baratos não vão salva-lo Eldrin! Grita Rexor tentando se desvencilhar.
Eldrin se levanta e vê a corrente de Rexor se enroscando às raízes que o prendem e sabe que é uma questão de tempo ate que ele se liberte. É chegada a hora de lançar mais um feitiço, agora, um feitiço de fogo para dar fim de uma vez por todas ao confronto.
Posicionando sua mão espalmada a frente do rosto:
- Vernum Ag...
Nesse instante, a prisão de plantas é despedaçada pela corrente de Rexor se rompendo com uma explosão fazendo com que pedaços de galhos e raízes voem atingindo Eldrin. Rexor novamente investe com toda a fúria que seu coração, cheio de ódio, pode suportar.
Sua corrente é posta em chamas novamente e vem rapidamente na direção de Eldrin, só que desta vez, ele não vê chances de desviar.
A corrente bate em algo sólido e a onda de choque propaga chamas para todo lado, um estrondo como o de um trovão é ouvido.
Um sorriso vem aos lábios de Rexor, e a poeira começa a baixar.
She-endor aparece e projeta uma cúpula transparente de tom azulada em volta dos dois protegendo-os do ataque.
-O que eu perdi? Pergunta o mago olhando por cima dos ombros.
-Porque demorou tanto? Eldrin responde com outra pergunta.
-Ah! She-endor seu velho maldito! Esbraveja Rexor. - Me entregue o mapa!
-Se sua mestra quer tanto o mapa ela mesma deveria ter vindo buscá-lo. Retruca o velho elfo.
- Não me desafie seu velho, eu não sou mais um de seus aprendizes tolos, estou mais poderoso que nunca.
-Posso ver Rexor, você fede a magia do caos, mas isso não poder, é escravidão.
-Então vou lhe mostrar o que um escravo é capaz de fazer... Responde em tom de desdém.
Rexor arremessa sua corrente em chamas contra She-endor e próximo à atingi-lo em cheio, as chamas se apagam e sua corrente fica estática no ar, caindo no chão.
-Você não tem tanto poder assim! Esbraveja Rexor.
-Volte rastejando para sua mestra e diga que She-endor não se rendera às sombras.
-Não She-endor, é você quem vai rastejar velho tolo.
Das sombras surgem mais lobos e que espreitam She-endor e Eldrin, outra movimentação é percebida pelo mago repentinamente.
-Eldrin!
Algo atingiria Eldrin, mas She-endor se lança a frente recebendo o ataque.
Uma flecha perfura seu ombro.
Imediatamente sente seu corpo tomado pela dor, seus músculos se contraem e sua visão fica turva.
Uma figura de manto negro salta das sombras de uma arvore e ficando atrás deles, deixa Eldrin e She-endor totalmente cercados.
-Deve estar doendo muito... mas não se preocupe She-endor, vai acabar logo. Diz a forma obscura.
...continua.
por Fábio Couto.
Parte - 1


- Porque jimmi Maldito forasteiro?
- é uma longa história.
- ainda tem muito Wisky nessa garrafa. Hick-up!


Sol quente...
O trilho foi construído em uma elevação de terra por uns bons km...
Diziam que era para evitar que os trens fossem roubados...
Mas sou paciente, posso cavalgar por horas até esse barranco acabar...

E justamente esse barranco, era o que evitava que o maquinista nos visse, então fomos por uma boa distancia até o trilho começar baixar, logo a frente viria à montanha. Tínhamos de ser rápidos.
Como sempre, dois de cada lado...
Cavalos bufando...
Poeira e fumaça no rosto...
Celas bem atreladas...
Joelhos firmes de pé sobre a cela...
Saltos perfeitos denotando anos de experiência. Subimos até a parte de cima do vagão, dois vão até a cabine do maquinista e dois até o vagão da carga, como sempre, maquinistas não reagem, mas homens contratados para proteger carga sim. Descemos pelas escadas laterais, a porta de correr do vagão estava entreaberta, os idiotas provavelmente eram amadores ou estavam quase morrendo pelo calor. Pulamos para dentro, eram dois, sentados em meio a umas caixas ao canto, um soltou um grunhido estranho, não sei se de medo ou se ele se engasgou com algo que comia.
Saque rápido seguido de um tiro no ombro, eu não podia matar, mas meu comparsa sim. Um tiro fulminante no coração do outro. Virei, saquei novamente e dois tiros, um na arma de meu comparsa e outro no ombro, quando ele ajoelhou, um chute no rosto para desmaiar, acho que quebrei dois dentes dele, mas... Senti que o trem já diminuía, arrastei algumas bolsas até a porta, olhei por ela e assobiei o cavalo que lá trás estava acelerou, animal muito bem treinado, olhei para frente meu outro companheiro pulava de volta no cavalo e reduzia para vir até a porta, joguei algumas bolsas para ele, amarrei e joguei algumas outras em cima do meu cavalo que já estava ao lado da porta, a maior parte ficou no vagão. Pulei e nos afastando do trem, olhei para frente para ver o terceiro companheiro que também já pulava depois de ter mantido o maquinista bem quietinho sem acelerar o trem.

Seguimos por meia hora até o local combinado. Era um casebre atrás de um barranco, um de nossos esconderijos. Paramos os cavalos, me perguntaram o que havia acontecido com Harry, disse que foi morto, idiota caiu de mau jeito ao pular dentro do vagão. Foram os dois na frente até aporta da casa, e eu atrás, quando abriram a porta saquei as armas e rendi os dois.
- por que Jimmi?
- è necessário.
- porco imundo quanto te pagaram?
- nada.
- então foi você que matou Harry!
- Sim. Eu não gostava do cheiro dele.
- porco!

De trás da casa saíram o Sheriffe e seus capangas já com armas em punho apontadas para nós.

- Muito bem Jimmi, isso mostra que você é um homem de palavra, porém, traiçoeiro com seus amigos.
- Isso não me interessa Sheriffe, quero saber onde ela está! Eles já estão aqui, entregues.
- Acalme-se homem, ela está bem.
- Ande logo Sheriffe, já conseguiu desfazer nosso grupo, pronto, eles já estão presos!
- Não me dê ordens homem! Posso levar-te preso, não é porque aceitou trair seus companheiros que acha que acredito em você!
- Afastem-se e joguem suas armas no chão.
- Certo Sheriffe fique calmo. “poderia matá-lo agora, mas os outros me matariam e perderia a minha única chance”.
- Jimmi pegue seu cavalo e siga a leste lá encontrara sua amada.
- Assim espero Sheriffe.
- Mas lembre-se qualquer notícia sua, e estarei colado no seu traseiro antes que você pisque.

Montei e parti ainda ouvindo o Sheriffe gargalhar por ter prendido meus companheiros e desmantelado nosso grupo. Tenho certeza que em breve ele vai vir atrás de mim, mas o que quero agora e ter conseguido salvá-la.

Por mais ou menos uma meia hora eu cavalguei naquela direção, até que avistei ao longe um cavalo pastando com uma pessoa amarrada em seu cangote. Me aproximei, e reconheci de imediato, era ela, Wanda.
- WANDA! WANDA! Você está bem?
- Hmmm! Hmmm!
Soltei sua mordaça, e vi que ela estava completamente intacta, o Sheriffe tinha mantido sua palavra.
- Jimmi! Jimmi! Eu tive medo.
- Acalme-se pequena, agora esta tudo bem, eu estou aqui.
Abracei-a e a levei para casa.
Continua...

Por: Rodrigo "Akatsu"


XIV Bienal do Livro Rio



Uma ótima opção de entretenimento "NERD é claro".
Aproveitem para comprar bons livros de RPG se é que ainda os fazem.
E também outras literaturas. Claro, não se esqueçam dos títulos científicos.


10 a 20 de SETEMBRO no RIO CENTRO
Av. Rubem Braga, km 22 - Pavilhão Azul - Barra da Tijuca.


By Akatsu.
=]
Boa tarde pessoal, depois de mais uma noite mal dormida – ou seria não dormida ? - e constatação que a cadeira do Rodrigo é que deixa, de fato, seus usuários de mau humor, conseguimos liberar o primeiro episódio do nosso PodCast.


Nessa primeira parte conheceremos o reino de Ankmar e seus fabulosos hérois.
Nessa Aventura, Rodrigo da vida - ou voz - a um grande arqueiro, Thiago empresta seu timbre marcante a um jovem da classe eclesiástica e Andre - este que vos fala - interpreta um escudeiro que anseia sagrar-se cavaleiro. Como suas vidas irão se encontrar? Descubra, aventurando-se conosco.
Agradecemos as críticas e "toques" dados por nossos ouvintes, estamos fazendo o possível para melhorar cada vez mais.



Episódio 01: Lâminas Inimigas: A chegada do Princípe - parte 01 [50:10m]
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Parte I – Corra


-Vamos Eldrin! Apresse-se meu jovem! Não temos mais tempo, logo os homens dela estarão aqui.
O mago se apressa em juntar suas coisas dentro de uma sacola, revira suas estantes, suas mesas seus baús e claro, não esquece seu livro.

-Junte somente o necessário. Diz o mago.

-She-endor, eu estou indo o mais rápido que posso.

A casa na floresta próxima de Moonshar, reduto onde vivem os elfos negros exilados, abriga She-endor, um elfo de pele cinzenta, cabelos prateados trançados e olhos negros como a noite, que sai de casa aparentemente muito apressado.
Sua pele é enrugada como a de um velho humano, é uma coisa rara e demonstra que She-endor tem idade muito avançada ate mesmo para um elfo.

-Espero que tenha entendido a importância de sua missão, não há espaço para fracasso, oh sim meu jovem, não há, embora seja estranho um elfo de minha idade dizer isso, mas temo que o tempo não esteja ao nosso favor. Você tem o mapa, portanto siga as instruções e não terá muitos problemas.

-She-endor...

- A Floresta do Espírito Lamuriante é muito perigosa, muitas criaturas malignas espreitam nas sombras daquela floresta essas instruções são muito importantes, você deve ser esperto como uma raposa, rápido como o vento e resistente como o aço...




-She-endor...

- Tenha cuidado com o mapa levei anos para confeccioná-lo não o perca de forma alguma meu rapaz, acontecimentos muito importantes dependem dele.

-She-endor! O mapa, você não o entregou a mim.

- Hora não seja tolo meu rapaz é claro que eu... Santo deus!

-Temos que voltar! Já posso ouvir os lobos se aproximando para destroçar minha casa, por tempos tento me esconder de seus olhares malignos, mas nos encontraram e se pegarem o mapa tudo estará perdido nós nunca alcançaremos à redenção e nosso povo estará condenado às sombras para sempre.

De volta a casa de She-endor, ele começa a procurar pelo mapa junto com Eldrin. Considerado um jovem entre os elfos negros, ele é magro e esquio, seus cabelos são longos e rubros como sangue atados para trás e seus olhos compartilham da mesma cor vibrante contrastando com sua pele cinzenta idônea.

- Minha casa, que pena ter que deixá-la, depois de tanto tempo para arrumar o laboratório da forma que eu queria e meus livros... Isso me lembra que você nunca arrumou a biblioteca e depois de lhe pedir tanto, você sempre foi um bagunceiro...

-She-endor! O mapa!

- Ou sim, ahn... Vamos ver...

-She-endor! Rápido!

- Ou... Por Toya! Tenha paciência. Porque os jovens estão sempre com pressa? - Praguejou o ancião.

-Toya! É isso.

She-endor vai apressado ate à imagem de Toya a deusa élfica na natureza, e a joga no chão, entre seus estilhaços um medalhão se revela preso a um cordão prateado.

-Que pena, essa escultura foi presente do rei Rorden.

-Vamos She-endor. Fala Eldrin apressadamente.

-O baú! Diz She-endor lembrando-se de algo mais.

She-endor rapidamente abre um velho baú de madeira pegando um embrulho de tecido verde com um conteúdo comprido, coloca-o atravessado no ombro e segue.

- Sim vamos agora, rápido.

Os dois saem da casa e seguem floresta adentro.

-Espero que não tenha esquecido mais nada. Diz Eldrin.

- Me perdoe meu rapaz, temia que o mapa caísse em mãos erradas induzi a mim mesmo esquece-lo e minha memória infelizmente já não é como antes.

-E como lembrou do paradeiro dele agora?

-Toya me indicou o caminho. Diz She-endor sorrindo.

-Tenha fé meu jovem, pois quando nada mais restar só nos caberá recorrer a ela.

-Se alcançarmos a floresta do espírito lamuriante estaremos relativamente bem, só espero que o tempo que perdemos em casa não tenha dado a eles tempo suficiente para nos encontrarem. Reclama Eldrin ao mago.

She-endor para repentinamente.

-Esqueça Eldrin... Eles já estão aqui.

Em uma parte sombria da floresta She-endor e Eldrin se deparam com seis grandes lobos negros saindo de trás das arvores e da vegetação a sua volta, seus olhos são raivosos, rosnando com suas presas a mostra os espreitam prontos para atacar.

-She-endor? Algum plano?

-Sim. Corra.

-O que?

-Tome o medalhão sabe o que fazer.

-Como assim?

-Há mais do que estes lobos nos perseguindo, vou atrasá-los, ficarei bem.

-Corra!

-Imberus Alteran luminus! Entoa She-endor em voz alta chocando seu cajado contra o chão.

E uma luz intensa é desferida aos olhos raivosos dos lobos, o clarão é apenas momentâneo e desaparece em alguns segundos, os lobos emitem grunhidos de dor e logo a luz desaparece por completo, apenas She-endor esta entre eles.
Segurando seu cajado de madeira com a mão esquerda enquanto pequenas luzes e focos luminosos avermelhados como chamas se acedendo emergem da palma de sua mão direita.

-Sempre odiei essas bestas. Vernum Agar Afari!

Eldrin corre por entre as arvores, ele pensa em voltar por She-endor, mas é compelido a correr e continuar em direção a Floresta do Espírito Lamuriante ele tem uma missão e deve cumpri-la.
Subitamente algo laça seus pés e ele cai, quando olha pra ver o que o prende vê uma corrente com um contra peso em forma de diamante atado em seus pés.

-Está com muita pressa Eldrin. Ouve-se uma voz repentina.

Surge das sombras um guerreiro com uma armadura de placas negra com uma espada curta embainhada nas costas, as vestimentas por baixo são vermelhas a outra ponta da corrente esta presa em sua mão esquerda, tem uma expressão agressiva e um olhar assassino realçado pelos símbolos profanos tatuados na face esquerda do rosto que vai ate o topo da cabeça sem cabelo algum.

-Rexor... Diz Eldrin em tom de desprezo.

...continua.
por Fábio Couto
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