PARTE IV - Sozinho no Escuro
Com a espada embainhada na cintura e o arco guardado nas costas Eldrin finalmente entra na Floresta do Espírito Lamuriante, ela é silenciosa e escura e exala um odor pútrido.
- Cheiro de morte. Pensa Eldrin.
As arvores são retorcidas seus galhos se enroscam uns nos outros, mais parecem garras prontas para atacar Eldrin.As arvores são altas e suas copas espessas, neste lugar os raios do sol não tocam o chão.
Eldrin parece ouvir vozes sussurradas em seu ouvido, não sabe o dizem, mas sente que sua presença ali não é desejada. Um calafrio corre por sua espinha e com um movimento vagaroso ele saca a espada e continua andando, se sente observado, mas tenta se acalmar, pois o medo pode lhe pregar peças.
-Mas há como não ter medo dentro destas sombras? - Eldrin questiona-se.
Seguindo em frente, caminhando sobre o solo viscoso e lodoso da floresta, Eldrin avista um pequeno e fraco foco de luz de tom azulado vindo de longe e à medida que se aproxima o terreno fica mais pantanoso e seus pés totalmente cobertos de lama. Eldrin continua em direção a luz não pensa em nada, quer saber de onde ela vem.
Quando se aproxima já consegue vê-la e o que vê o assusta, ele se abaixa escondendo-se rapidamente atrás de alguns galhos e troncos tentando não fazer barulho e observa entre as frestas dos galhos.
A fonte da luz é uma velha lamparina empunhada pela mão decrépita de um ser incógnito trajando um manto negro esfarrapado que se move em volto em uma fina nevoa como se estivesse flutuando.
- Um Carcereiro das Sombras. Fala em voz baixa para ele mesmo.
A floresta do espírito lamuriante, um lugar sombrio e aterrador, dizia She-endor a Eldrin, quando lhe contava historias sobre as guerras da antiguidade. Esta floresta serviu de prisão para criaturas e seres malignos que a muitas eras assolaram as terras livres e o Carcereiro das Sombras às impede de sair.
She-endor alertou a Eldrin sobre esses seres, e os perigos que ele corre ao se deparar com um, Eldrin fica parado e observa figura encapuzada se movendo lentamente para longe e aguarda até que fique há uma distância segura e a luz da lamparina desapareça na escuridão.
Saindo de seu esconderijo sente alivio, pois ele não vê mais o carcereiro das sombras, ele guarda sua espada e segue em frente, seu braço ainda dói por causa do confronto com Rexor e depois de horas caminhando neste maldito pântano o cansaço começa a afligi-lo.
Eldrin se senta aos pés de uma arvore e bebe um gole de água de seu cantil. Ele está cansado e pensa em She-endor e no que pode ter acontecido a ele, e logo adormece.
Repentinamente Eldrin sente algo segurar com força em seu calcanhar direito puxando e o arrastando quando consegue olhar vê raízes enroscadas em seus pés e logo outras se prendem ao resto de seu corpo levando Eldrin para cima até a altura das copas. Alguns galhos são afiados como facas e ferem seu corpo deixando alguns cortes.
Ele se debate na esperança de alcançar sua espada, mas as raízes são fortes e suas mãos não a alcançam. Eldrin tenta o mesmo feitiço de controle de plantas que usou para prender Rexor anteriormente mas quando tenta evocá-lo é interrompido por algum tipo de força que impede o resultado do encantamento.
Ele bate violentamente contra o tronco de uma arvore as raízes e galhos encobrem todo o corpo de Eldrin, ele tem medo e quase não consegue respirar. As raízes e galhos o encobrem totalmente e então silêncio.
Repentinamente frestas e rachaduras emanando uma luminosidade avermelhada aparecem entre os galhos e raízes que prendem Eldrin e uma explosão de chamas as despedaçam e Eldrin se desprende evocando um feitiço de fogo com um resultado devastador.
Ele tenta controlar seu corpo durante a queda, mas bate de galho em galho se ferindo ainda mais e bate no chão enlameado com violência.
Ele perde a consciência por alguns instantes, deitado no chão sua visão nublada ainda pode ver sua sacola um pouco a frente e foi nela onde ele guardou o mapa feito por she-endor.
Eldrin não consegue definir bem mais algum ser pequeno se aproxima de sua sacola a pegando, ele esboça uma reação, mas antes que possa ter qualquer ação a pequena criatura sai correndo.
-Ei espere isso é meu! Tentar gritar Eldrin.
Ele tenta se levantar ao mais rápido possível e corre atrás da criatura, mas antes que possa alcançá-la ele se depara com algo que o faz parar de correr.
-Essa não.
Continua...
Com a espada embainhada na cintura e o arco guardado nas costas Eldrin finalmente entra na Floresta do Espírito Lamuriante, ela é silenciosa e escura e exala um odor pútrido.
- Cheiro de morte. Pensa Eldrin.
As arvores são retorcidas seus galhos se enroscam uns nos outros, mais parecem garras prontas para atacar Eldrin.As arvores são altas e suas copas espessas, neste lugar os raios do sol não tocam o chão.
Eldrin parece ouvir vozes sussurradas em seu ouvido, não sabe o dizem, mas sente que sua presença ali não é desejada. Um calafrio corre por sua espinha e com um movimento vagaroso ele saca a espada e continua andando, se sente observado, mas tenta se acalmar, pois o medo pode lhe pregar peças.
-Mas há como não ter medo dentro destas sombras? - Eldrin questiona-se.
Seguindo em frente, caminhando sobre o solo viscoso e lodoso da floresta, Eldrin avista um pequeno e fraco foco de luz de tom azulado vindo de longe e à medida que se aproxima o terreno fica mais pantanoso e seus pés totalmente cobertos de lama. Eldrin continua em direção a luz não pensa em nada, quer saber de onde ela vem.
Quando se aproxima já consegue vê-la e o que vê o assusta, ele se abaixa escondendo-se rapidamente atrás de alguns galhos e troncos tentando não fazer barulho e observa entre as frestas dos galhos.
A fonte da luz é uma velha lamparina empunhada pela mão decrépita de um ser incógnito trajando um manto negro esfarrapado que se move em volto em uma fina nevoa como se estivesse flutuando.
- Um Carcereiro das Sombras. Fala em voz baixa para ele mesmo.
A floresta do espírito lamuriante, um lugar sombrio e aterrador, dizia She-endor a Eldrin, quando lhe contava historias sobre as guerras da antiguidade. Esta floresta serviu de prisão para criaturas e seres malignos que a muitas eras assolaram as terras livres e o Carcereiro das Sombras às impede de sair.
She-endor alertou a Eldrin sobre esses seres, e os perigos que ele corre ao se deparar com um, Eldrin fica parado e observa figura encapuzada se movendo lentamente para longe e aguarda até que fique há uma distância segura e a luz da lamparina desapareça na escuridão.
Saindo de seu esconderijo sente alivio, pois ele não vê mais o carcereiro das sombras, ele guarda sua espada e segue em frente, seu braço ainda dói por causa do confronto com Rexor e depois de horas caminhando neste maldito pântano o cansaço começa a afligi-lo.
Eldrin se senta aos pés de uma arvore e bebe um gole de água de seu cantil. Ele está cansado e pensa em She-endor e no que pode ter acontecido a ele, e logo adormece.
Repentinamente Eldrin sente algo segurar com força em seu calcanhar direito puxando e o arrastando quando consegue olhar vê raízes enroscadas em seus pés e logo outras se prendem ao resto de seu corpo levando Eldrin para cima até a altura das copas. Alguns galhos são afiados como facas e ferem seu corpo deixando alguns cortes.
Ele se debate na esperança de alcançar sua espada, mas as raízes são fortes e suas mãos não a alcançam. Eldrin tenta o mesmo feitiço de controle de plantas que usou para prender Rexor anteriormente mas quando tenta evocá-lo é interrompido por algum tipo de força que impede o resultado do encantamento.
Ele bate violentamente contra o tronco de uma arvore as raízes e galhos encobrem todo o corpo de Eldrin, ele tem medo e quase não consegue respirar. As raízes e galhos o encobrem totalmente e então silêncio.
Repentinamente frestas e rachaduras emanando uma luminosidade avermelhada aparecem entre os galhos e raízes que prendem Eldrin e uma explosão de chamas as despedaçam e Eldrin se desprende evocando um feitiço de fogo com um resultado devastador.
Ele tenta controlar seu corpo durante a queda, mas bate de galho em galho se ferindo ainda mais e bate no chão enlameado com violência.
Ele perde a consciência por alguns instantes, deitado no chão sua visão nublada ainda pode ver sua sacola um pouco a frente e foi nela onde ele guardou o mapa feito por she-endor.
Eldrin não consegue definir bem mais algum ser pequeno se aproxima de sua sacola a pegando, ele esboça uma reação, mas antes que possa ter qualquer ação a pequena criatura sai correndo.
-Ei espere isso é meu! Tentar gritar Eldrin.
Ele tenta se levantar ao mais rápido possível e corre atrás da criatura, mas antes que possa alcançá-la ele se depara com algo que o faz parar de correr.
-Essa não.
Continua...
por Fábio Couto